A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou novas informações sobre a operação deflagrada na manhã desta terça-feira (11), que resultou na apreensão de 1,2 tonelada de cocaína em Paranaguá, no Litoral do Estado.
Durante as diligências, os investigadores cumpriram 35 mandados judiciais, sendo 17 de busca e apreensão, nove de prisão preventiva e nove de quebra de sigilo de dados telefônicos, em ações simultâneas realizadas também em Curitiba, São José dos Pinhais, Pontal do Paraná, Guaraqueçaba e Irati.
A operação é um desdobramento de investigações iniciadas em maio de 2024, que revelaram um esquema estruturado de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, organização criminosa e comércio ilegal de armas. O grupo utilizava galpões e veículos próprios para armazenamento e transporte dos entorpecentes, além de aplicativos de mensagens para negociar grandes quantidades de drogas. O prejuízo ao tráfico de drogas passa de 50 milhões de reais, segundo o Delegado.


O delegado da PCPR Thiago Andrade destacou que o líder do esquema atuava mesmo preso, por meio de familiares que davam continuidade aos negócios ilícitos. Segundo ele, o objetivo da operação é não apenas prender os envolvidos, mas também atingir o poder econômico da organização criminosa.

“Ele não está agindo sozinho. Certamente há outros indivíduos que a investigação vai aprofundar. Quero deixar um recado à população: a Polícia Civil atua em todo o Estado e não mede esforços para combater o crime organizado. Hoje estamos em Paranaguá com o apoio da Subdivisão da cidade, e todos os delegados locais estiveram empenhados nessa ação. É um trabalho importante da Polícia Civil, que retira não apenas os criminosos de circulação, mas também o poder que eles têm , e esse poder é o dinheiro”, afirmou o delegado.

A operação contou com apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e unidades especializadas com cães farejadores, que contribuíram para localizar a grande quantidade de entorpecentes.

A PCPR reforça que as investigações continuam para identificar outros integrantes e ramificações do grupo criminoso.
O Delegado da Policia Civil DR. Thiago Andrade conversou com a nossa equipe, confira:
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