Celebrado anualmente em 27 de novembro, o Dia Nacional de Combate ao Câncer reforça a importância da informação, do diagnóstico precoce e da adoção de hábitos de vida mais saudáveis na luta contra uma das doenças que mais mata no Brasil e no mundo.
A data tem como objetivo alertar e mobilizar a população sobre formas de prevenção, tratamentos disponíveis e a necessidade de atenção aos sinais do corpo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 30% das mortes por câncer poderiam ser evitadas com diagnóstico precoce ou atitudes simples de prevenção — como manter uma alimentação equilibrada, evitar o tabagismo, praticar atividades físicas e realizar exames periódicos.
No Brasil, o trabalho de orientação, pesquisa e coordenação de campanhas é realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão do Ministério da Saúde que atua como referência no enfrentamento da doença. As estatísticas do INCA revelam os tipos de câncer mais incidentes na população brasileira:
pele
próstata
mama
cólon e reto
pulmão
estômago
A estimativa para o biênio 2018/2019 apontou que mais de 600 mil novos casos surgiriam no país — um número expressivo que reforça a urgência de políticas públicas, investimentos em saúde e, principalmente, da conscientização social.
Uma data para lembrar e agir
Instituído pela Portaria GM nº 707, de dezembro de 1988, o Dia Nacional de Combate ao Câncer nasceu para ser mais do que uma lembrança no calendário: é um convite à reflexão e ao cuidado. Cada informação compartilhada, cada consulta realizada e cada gesto de prevenção representa uma vida que pode ser transformada — ou salva.
Além dessa data, o calendário mundial também dedica 8 de abril ao combate ao câncer, reforçando a união global em torno da causa.
Neste 27 de novembro, a mensagem que ecoa é clara: conhecimento é proteção. A prevenção pode começar com pequenas escolhas, enquanto o diagnóstico precoce continua sendo a principal arma para aumentar as chances de cura. A luta é diária, mas a esperança é sempre maior.
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