O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) divulgou nesta quarta-feira (10) o relatório de novembro da balança comercial do Paraná, com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O levantamento mostra que nove mercadorias produzidas no Estado tiveram crescimento expressivo nas exportações entre janeiro e novembro de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024.
O principal destaque é o salto nas vendas externas de cereais, que passaram de US$ 478 milhões para US$ 1 bilhão, uma alta de 109%. A carne bovina in natura também apresentou desempenho relevante, com crescimento de 63% e avanço de US$ 114 milhões para US$ 187 milhões.
Outros produtos que contribuíram para o resultado positivo foram carne suína in natura (41,2%), torneiras e válvulas (41%), tratores (38%), automóveis (37%), veículos de carga (34,4%), óleo de soja bruto (34%) e café solúvel (32%). O conjunto demonstra dinamismo tanto no agronegócio quanto em setores industriais de maior complexidade tecnológica.
Segundo o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, a diversificação da pauta exportadora reflete o fortalecimento da estrutura produtiva do Estado. Já o secretário do Planejamento, Ulisses Maia, destacou que a variedade de itens exportados reduz a vulnerabilidade às oscilações internacionais.
De janeiro a novembro, o Paraná exportou US$ 21,6 bilhões, mantendo o sexto melhor desempenho do País e o melhor da região Sul. Os principais produtos embarcados foram soja em grãos, carne de frango in natura, farelo de soja, açúcar bruto e cereais.
Os principais destinos das exportações foram China (US$ 4,9 bilhões), Argentina (US$ 1,7 bilhão), Estados Unidos (US$ 1,1 bilhão) e México (US$ 837 milhões). Houve também crescimento relevante no comércio com Argentina, Irã, Emirados Árabes Unidos, Paraguai, Chile e Peru.
A balança comercial paranaense acumula superávit de US$ 2,6 bilhões no período. As importações somaram US$ 18,8 bilhões, concentradas em fertilizantes, autopeças, combustíveis, óleos e produtos farmacêuticos.
Com informações da aen
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