O Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram acordo de cooperação técnica com a finalidade de produzir e divulgar conhecimentos científicos sobre os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos. Fortalecer as políticas públicas de controle do tabagismo é o objetivo das duas instituições.
O principal desafio é contrapor o marketing da indústria de tabaco com dados científicos sobre os danos causados à saúde pelo cigarro eletrônico. A primeira reunião conjunta ocorreu terça-feira (10).
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, destacou o apoio da instituição à decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir os DEFs no Brasil. Ele considera que a ideia de regulamentação do uso desses produtos atende a interesses apenas do mercado, e não da população e da saúde pública.
“A Fiocruz e o Inca são instituições estratégicas nesse debate. Vamos trabalhar juntos para exercer nosso papel técnico na geração de mais evidências científicas sobre a extensão dos malefícios desses dispositivos eletrônicos sobre a saúde humana, especialmente a dos jovens, que têm sido tão impactados”, afirmou Moreira.
Desde 2009 a venda de cigarro eletrônico é proibida no país e continua sendo proibida. Não houve alteração nas proibições anteriormente estabelecidas.
O cigarro eletrônico faz mal à sua saúde e você não deveria usar esse produto. O Brasil tem um regulamento que veda a comercialização do produto, mas não o seu uso, ainda que se recomende fortemente a não utilização.
Caso você realmente queira fazer uso do produto, é importante lembrar que você usará um produto que é proibido e que além de causar mal à sua saúde, pode comprometer a saúde dos que estão a sua volta e não utilizam o produto.
Como já mencionado, considerando os malefícios causados pelo produto aos usuários e a possibilidade de comprometer a saúde de quem está em seu entorno, seu uso é proibido em locais coletivos fechados, como restaurantes, bares, cinemas, salas de aula, estádios, transporte público, dentre outros lugares.
Como o uso do cigarro eletrônico não é proibido, estar com o cigarro eletrônico para consumo próprio não é proibido.
Mas ressalta-se que tanto o transporte quanto o armazenamento do produto com a finalidade comercialização é proibido.
A propaganda de todos os produtos fumígenos é proibida no país. Você não pode fazer propaganda de nenhum produto, inclusive cigarro eletrônico.
Lembre-se que quando se fala em propaganda estão incluídas as propagandas feitas em meio impresso (como jornal, revista, cartaz), por meio eletrônico ou por meio digital, incluindo as redes sociais. E todas as formas de propaganda estão proibidas. Você não pode importar cigarros eletrônicos. A importação desse tipo de produto é proibida no país.
Rádio Difusora FM 104.7, com informações da Agência Brasil/ Anvisa