O retinoblastoma é um câncer que acomete crianças pequenas, é mais comum em bebês e aproximadamente 90% dos casos são descobertos abaixo dos 5 anos. É um tumor maligno que se desenvolve na retina, uma parte interna dos olhos. De acordo com o GRAACC, a doença pode se apresentar em um olho (60% dos casos, o chamado retinoblastoma unilateral) ou nos 2 olhos (40% dos casos, retinoblastoma bilateral).
Quando diagnosticado precocemente e tratado em centros especializados, pode alcançar índices de 90% de cura inclusive com a preservação da visão da criança. Se diagnosticado tardiamente, pode provocar cegueira e até levar o paciente à morte.
Diagnóstico do retinoblastoma
- Ultrassonografia, TC ou RM orbital
- Às vezes, tomografia de coerência óptica, cintilografia óssea, biopsia e aspirado da medula óssea e punção lombar
O fundo de olho deve ser avaliado cuidadosamente por oftalmoscopia indireta com a pupila bem dilatada e a criança sob anestesia geral. O tumor aparece como única ou múltiplas elevações branco-acinzentadas na retina e implantes tumorais podem ser vistos no vítreo.
Por causa do risco de disseminação do tumor, não há um papel claro para a biópsia do tumor ocular a fim de obter um diagnóstico tecidual.
Pacientes com retinoblastoma devem realizar testes de genética molecular e, caso seja identificada mutação na linhagem germinativa, os pais devem submeter-se aos mesmos testes para identificar a mesma mutação. Se estes testes forem positivos, os filhos também devem submeter-se a mesma avaliação e exames oftalmológicos frequentes. Sondas de DNA podem ser utilizadas para identificar portadores assintomáticos.
Crianças com história familiar de retinoblastoma devem ser examinadas pelo oftalmologista logo após o nascimento e a cada 4 meses, até os 4 anos de idade.
Tratamento do retinoblastoma
- Para câncer unilateral avançado, enucleação
- No câncer unilateral menos avançado, às vezes quimioterapia e/ou tratamentos de controle local
- Para câncer bilateral, fotocoagulação, quimioterapia intra-arterial ou enucleação unilateral com fotocoagulação, crioterapia e radioterapia do outro olho
- Quimioterapia sistêmica
O objetivo do tratamento do retinoblastoma deve ser a cura, mas tentativas de preservar o máximo possível da visão são apropriadas. A abordagem terapêutica depende do tamanho do tumor (mais ou menos de 3 mm de dimensão/espessura), disseminação para áreas adjacentes e funcionalidade do olho. Uma equipe multidisciplinar é altamente recomendada e deve incluir um oftalmologista pediátrico com experiência em retinoblastoma, um oncologista pediátrico e um oncologista em radiação.
Tratamento do retinoblastoma
- Para câncer unilateral avançado, enucleação
- No câncer unilateral menos avançado, às vezes quimioterapia e/ou tratamentos de controle local
- Para câncer bilateral, fotocoagulação, quimioterapia intra-arterial ou enucleação unilateral com fotocoagulação, crioterapia e radioterapia do outro olho
- Quimioterapia sistêmica
O objetivo do tratamento do retinoblastoma deve ser a cura, mas tentativas de preservar o máximo possível da visão são apropriadas. A abordagem terapêutica depende do tamanho do tumor (mais ou menos de 3 mm de dimensão/espessura), disseminação para áreas adjacentes e funcionalidade do olho. Uma equipe multidisciplinar é altamente recomendada e deve incluir um oftalmologista pediátrico com experiência em retinoblastoma, um oncologista pediátrico e um oncologista em radiação.
Reflexo branco, “Olho de gato”
Sabe quando a gente tira uma foto com flash e sai com as pupilas vermelhas? Esse reflexo vermelho é normalmente associado a um olho normal e saudável. Porém, em pacientes com retinoblastoma, é muito comum que o reflexo volte branco ou amarelado, o que os médicos chamam de LEUCOCORIA, o “reflexo pupilar branco”.
Para nós pais parece um olho de gato. É visível muitas vezes até sem o flash de uma foto! No nosso caso, vimos o reflexo branco quando um raio de sol bateu no rostinho da Lua. É importante sempre ficar DE OLHO NOS OLHINHOS.
Estrabismo
Popularmente dizemos que a criança está vesguinha. Isso é o estrabismo. É uma condição na qual os olhos não parecem olhar na mesma direção.
Existem várias causas para o estrabismo e ele está associado a vários problemas oculares. Ele também pode ser um indicativo de RETINOBLASTOMA, aliás foi mais um dos sintomas que nós reparamos na Lua! Nós escolhemos essa foto ilustrativa de propósito: repare que não é um estrabismo muito forte. O da Lua também não era! Era sutil e não aparecia o tempo todo, mas estava lá. Estrabismo pode ser leve, apenas um olho levemente tortinho. Se você percebeu estrabismo na sua criança, procure um oftalmologista.
Outros sinais e sintomas menos comuns
- Diminuição de visão
- Movimentos irregulares dos olhos
- Dor nos olhos
- Vermelhidão da parte branca dos olhos
- Cor diferente de cada íris
Nesse sábado, dia 16 de setembro, haverá uma ação especial em 09 Shoppings espalhados pelo Brasil, com médicos voluntários. Participe das iniciativas em sua cidade e ajude a espalhar informações sobre o Retinoblastoma. Haverá atividades para as crianças enquanto as famílias conversam com os médicos.
Confira os endereços:
- São Paulo – Shopping Taboão, Tiago e a Daiana estarão presentes a partir das 10h;
- São Paulo – Shopping Eldorado, Tiago e a Daiana estarão presentes a partir de 15h;
- Rio de Janeiro – Via Parque;
- Belo Horizonte – Boulevard BH;
- Salvador – Shopping da Bahia;
- Manaus – Manauara Shopping;
- Belém – Boulevard Belém;
- Curitiba – Shopping Curitiba,
- Goiânia- Passeio das Águas.
Confira a Cartilha abaixo, disponibilizada pela ONG De olhos nos olhinhos. Clique no link abaixo e faça o download.
Download da Cartilha_familia
O Jornalista Tiago Tiago Leifert e sua esposa Daiana(jornalista) fizeram um vídeo, confira abaixo.
“Mesmo sem nenhum sintoma, crie o hábito de levar as crianças ao oftalmologista uma vez por ano, desde o nascimento. Saúde ocular na infância também deve ser prioridade.”
Fonte de pesquisa: Manual MSD e De olho nos Olhinhos.