Rádio Difusora Mais FM, com informações da Tip Performance de Mídia
De 1º a 10 de março, a cidade de Paranaguá recebe, pela primeira vez, o Cinenaguá – Clássicos do Cinema em Paranaguá, reunindo mais de 20 longas-metragens que serão exibidos de forma gratuita em grandes telões, montados na Estação Ferroviária de Paranaguá, no Teatro Rachel Costa e em Brasília, na Ilha do Mel.
Com 38 sessões no total e exibições durante todo o dia, o evento tem o objetivo de democratizar o acesso à sétima arte e levar grandes produções do cinema para o litoral paranaense.
“O Cinenaguá nasce com o objetivo de levar um pouco da arte do cinema para o litoral paranaense, com produções nacionais e internacionais voltadas à adultos e crianças”, Antônio Gonçalves Junior, coordenador geral do evento.
Entre as produções selecionadas, estão os clássicos “Tubarão” (1975), de Steven Spielberg; “A História Sem Fim” (1984), dirigido por Wolfgang Petersen; “Conta Comigo” (1984), de Rob Reiner; a animação japonesa “Meu Amigo Totoro” (1988), de Hayao Miyazaki; “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles e Kátia Lund; “Fuga das Galinhas” (2000), de Nick Park e Peter Lord; o musical “Cantando na Chuva”, de Gene Kelly e Stanley Donen; entre outros.
A programação reúne mais de 20 produções de países como Brasil, Estados Unidos, Itália, Japão, Senegal e França, que atravessam gerações e foram cuidadosamente selecionadas, prometendo transmitir um pouco da ludicidade e da magia do cinema ao público”, explica Thiago Busse, que integra a equipe de curadoria do Cinenaguá.
Filme de abertura
As exibições do Cinenaguá iniciam no dia 1º de março, às 19h, com abertura da animação “O Menino e o Mundo”, do diretor Alê Abreu, na Estação Ferroviária.
O longa, que é considerado uma das principais animações da história do Cinema Brasileiro, foi selecionado em homenagem aos 10 anos desde o seu lançamento, já tendo passado por vários festivais e premiações, recebendo uma indicação ao Oscar (2016), abordando temas como industrialização, êxodo rural e as dinâmicas socioeconômicas do terceiro mundo, por meio do lúdico para estabelecer analogias fantásticas entre o criar e o destruir.
Filmes de fantasia para as crianças
O Cinenaguá contemplará produções para adultos e crianças, reunindo filmes de fantasia e aventura indicados para toda a família, como o clássico “A História Sem Fim” (1984), dirigido por Wolfgang Petersen, que segue como um dos filmes mais mágicos de todos os tempos e traz o jovem Bastian, que se aventura em um mundo de fantasia por meio das páginas de um livro misterioso.
“Fuga das Galinhas”, cuja sequência estreou recentemente no streaming, também faz parte da programação. O filme de stop-motion, que tem direção de Nick Park e Peter Lord, ganhou o Oscar de Melhor Animação, em 2001, e conta a história de um grupo de galinhas em uma fazenda que tenta escapar de um destino sombrio, o de virar comida. A trama tem uma abordagem cativante e divertida, envolvendo humor e amizade em uma aventura em busca da liberdade.
Destaque também para a animação japonesa “Meu Amigo Totoro” (1988), de Hayao Miyazaki, que gira em torno das aventuras de duas meninas que se mudam para o campo para ficar perto da mãe doente, e conhecem os espíritos da floresta que moram nas proximidades; e a animação paranaense “Brichos”, dirigida por Paulo Munhoz, filme sobre três animais característicos da fauna brasileira, que participam de um campeonato de jogos eletrônicos.
Cinema na Ilha do Mel
De 7 a 10 de março, ocorrem as exibições do Cinenaguá na Ilha do Mel, em Brasília, com sessões às 19h e às 21h15. Entre os filmes a serem exibidos por lá, estão os infantis, como a animação japonesa “Meu Amigo Totoro”(1988|Dir.Hayao Miyazaki); “Fuga das Galinhas” (2000 | Dir. Nick Park e Peter Lord ); “A História Sem Fim” (1984| Dir. Wolfgang Petersen); e “Brichos”(2007|Dir.Paulo Munhoz).
Também serão exibidos os clássicos “Tubarão” (1975), de Steven Spielberg em que um tubarão com sede de sangue desencadeia o caos em uma praia norte-americana e um xerife, um biólogo e um marinheiro terão que, juntos, pôr um fim no animal assassino; e “Cantando na Chuva” (1952), dirigido por Gene Kelly e Stanley Donen, um dos mais celebrados musicais da era de Ouro de Hollywood. O longa se passa na mudança do cinema mudo para o cinema sonoro, em que uma estrela do cinema mudo, juntamente com sua colega e interesse amoroso, enfrenta os desafios desta transição.
O longa “Ran”(1985), de Akira Kurosawa, considerado uma obra-prima do cinema japonês e inspirado na peça “Rei Lear”, de William Shakespeare, também será exibido na Ilha do Mel. A produção é situada no período feudal do Japão, e o enredo traz um poderoso senhor feudal que decide dividir seu reino entre seus três filhos, desencadeando uma série de traições e batalhas pelo poder entre os herdeiros.
Premiadas produções nacionais e internacionais
Produções brasileiras também fazem parte da programação do Cinenaguá, como “Cidade de Deus” (2002) de Fernando Meirelles e Kátia Lund, que recebeu quatro indicações ao Oscar 2004, sendo de Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição de Filme e Melhor Fotografia. O longa retrata a vida na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, entre as décadas de 1960 e 1980, aborda temas como pobreza, tráfico de drogas e luta pela sobrevivência na realidade complexa das comunidades marginalizadas. Há também “O Homem Que Copiava”, de Jorge Furtado e com Lázaro Ramos e Leandra Leal no elenco. O longa conta a história de um operador de fotocopiadora que se apaixona por uma jovem que vive em uma casa do outro lado da rua e passa suas noites a observando com seus binóculos; e “Eles Não Usam Black Tie”(1981), que traz o filho de um líder sindical que não quer participar de uma greve por causa da gravidez de sua esposa, ignorando a tradição de ativismo político de seu pai. A direção é de Leon Hirszman, com Fernanda Montenegro e Gianfrancesco Guarnieri no elenco.
Entre outros dos grandes clássicos do cinema, destaque para o suspense “Um Corpo Que Cai” (1958), de Alfred Hitchcock, que gira em torno de um detetive aposentado que sofre de medo de alturas, após presenciar um incidente traumático e é contratado para seguir a esposa de um amigo; a produção francesa “Os Catadores e Eu”, de Agnès Varda, um documentário que acompanha a vida de pessoas que sobrevivem de restos, trazendo uma visão humana da vida de catadores e coletores; a comédia italiana “Meus Caros Amigos” (1975), de Mario Monicelli, que traz quatro amigos inseparáveis desde a juventude, que passam todos os momentos livres juntos, vagando pela Toscana tentando enfrentar a crise de meia-idade, com passeios e brincadeiras às custas de suas famílias e das pessoas ao seu redor; o drama “Faça a Coisa Certa”, do diretor Spike Lee, que gira em torno de uma pizzaria em uma das áreas mais pobres de Nova Iorque, cujo dono decora o estabelecimento com fotos de ídolos ítalo-americanos dos esportes e do cinema, porém, no dia mais quente do ano, um ativista local vai até o restaurante para comer uma fatia de pizza e reclama por não existirem negros na “parede da fama”; o “A Negra de…” (1966), do cineasta e escritor senegalês Ousmane Sembène, inspirado em um dos seus contos, que retrata a cruel herança colonialista francersa na África. A produção conta a história de uma jovem de Senegal que sonha com uma vida melhor no exterior e um emprego como governanta na casa de uma família francesa, porém seus deveres acabam sendo reduzidos ao de uma empregada doméstica após se mudar para o sul da França; entre outros.
A programação completa com os respectivos horários das sessões será divulgada em breve.
Acompanhe as novidades do Festival Cinenaguá – Clássicos do Cinema em Paranaguá pelo perfil oficial do evento no Instagram (@cinenaguá).
Serviço:
Cinenaguá – Clássicos do Cinema em Paranaguá
Data: 1 a 10 de março de 2024
Locais: Estação Ferroviária de Paranaguá, Teatro Rachel Costa e Brasília – Ilha do Mel
Patrocínio Master: Terminal de Contêineres de Paranaguá
Patrocínio: Cattalini
Apoio: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Paranaguá, Prefeitura de Paranaguá e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE
Promoção: RPC
Realização: Lei de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura, Governo Federal Brasil
Produção: Grafo Audiovisual e Oxigênio