Afinal, o que é ser um “bom homem”? O projeto “Pirata Corcorã: como ser um Homem Grande”, que está em execução, propõe a publicação de um livro direcionado para a linguagem infantil e que tem como objetivo gerar a reflexão sobre a pergunta inicial. O livro é mais uma obra da escritora de Paranaguá Angélica Ripari, Mestre em ciências sociais e professora de sociologia da rede pública do Paraná.
Antes do lançamento do livro, o projeto oportuniza, através de oficinas de aplicação prática para professores e estudantes de escolas públicas e universidades, criar espaços de revisão de posturas para o ambiente escolar.
“Entendemos que a nossa sociedade como um todo tem incentivado algumas formas de ser e agir, especialmente com os meninos, que podem estar trazendo consequências para o convívio e a interação. Nós partimos de alguns estudos de educação infantil que identificaram uma tendência de posturas mais agressivas, algumas vezes até aceitas ou estimuladas”, explica Angélica.
Sobre as oficinas
No livro “Pirata Corcorã: como ser um Homem Grande” aparece um mapa de orientações culturais, que durante as oficinas, principalmente para os docentes, tem como objetivo gerar uma construção coletiva para tentar superar esse mapa.
“Por exemplo, no “Mapa do Bom Homem” encontramos três lugares que indicam como agir, são comportamentos que nós identificamos no cotidiano. Na primeira dica é proposto que se deva falar grosso, mandar e não fugir de briga, será que são atitudes corretas?”, destaca Angélica.
A autora do livro ressalta que o intuito não é levar respostas, mas dispor ferramentas para apontar possibilidades de um novo caminho em que possa ser trilhado novas aventuras a partir da cultura da paz.
Os encontros já aconteceram no Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto, em parceria com o Núcleo Regional de Educação de Paranaguá. No Ich (Interações Culturais e Humanísticas) de Paranaguá, da UFPR (Universidade Federal do Paraná) Litoral e na Unespar (Universidade Estadual do Paraná), junto com o curso de pedagogia. Todos para os docentes.
Já para as crianças, as oficinas são mais lúdicas, há contação de histórias, peça teatral com o Pirata e o papagaio, personagens do livro, e uma oficina de conclusão no final.
O projeto já esteve nas escolas municipais Francisca Pessoa Mendes, João Rocha dos Santos, Anibal Ribeiro Filho e Rosiclair da Silva Costa – CAIC, todas em Paranaguá. De acordo com o cronograma, nas próximas semanas, mais escolas serão visitadas.
A ação do Projeto “Pirata Corcorã: como ser um Homem Grande” parte da Lei de incentivo estadual PROFICE (edital 002/2024) com apoio da COPEL e para elaboração deste blog contamos também com incentivo da Lei Paulo Gustavo municipal de Paranaguá (LPG nº195/2022, edital de chamamento 003/2024).
Rádio Difusora FM 104.7, com informações da Assessoria.